MEMÓRIAS DO ESQUECIMENTO

Cheio de lirismo e emoção, "Memórias do esquecimento" é um relato descarnado e cru sobre a prisão e a tortura após o golpe militar de 1964 no Brasil. Formado em Direito e professor da UnB, o jornalista Flávio Tavares participou da resistência à ditadura e foi preso. Libertado com outros catorze presos políticos em troca do embaixador dos Estados Unidos, em 1969, iniciou longo exílio no qual foi vítima (e sobrevivente) da chamada Operação Condor. Este livro é um testemunho sobre os labirintos de uma época sombria e tortuosa. Da repressão à resistência, da dor à esperança, está tudo aqui, para jamais esquecer. Vencedor do Prêmio Jabuti.

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“Magistral, simplesmente magistral. Li-o de uma assentada só, sem poder parar"!
(José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura)

“Flávio é um novo Dostoiévski, e Memórias do esquecimento revela imagens vividas num inferno apenas entrevisto por Dante, Rimbaud e o próprio Dostoiévski”.
(Ernesto Sabato, Prêmio Cervantes de Literatura)

“É a história de um homem que teve várias mortes e viveu para contar”.
(O Globo)

Formado em Direito, professor aposentado da Universidade de Brasília, Flávio Freitas Hailliot Tavares (RS, 1934) dedicou-se ao jorna­lismo. Durante décadas, reservou à crônica política de Última Hora, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo ou do mexicano Excelsior, o estilo suave que o lançou na literatura, em 1999, com Memórias do Esqueci­mento, qualificado de “magistral” pelo Prêmio Nobel José Saramago e pelo argentino Ernesto Sabato. Participou da resistência à ditadura no Brasil. Preso e banido do país, exilou-se no México, Argentina e Portugal nos anos 1970. Recebeu o Prêmio Jabuti em 2000 e 2004 e o Prêmio APCA da Associação Paulista de Críticos de Arte, em 2004. Hoje, é articulista dominical de Zero Hora, de Porto Alegre. Escreveu ainda 1961: O golpe derrotado (Prêmio Livro do Ano 2012, da Associação Gaúcha de Escritores), Meus 13 dias com Che Guevara, em 2013, e o recente 1964: O golpe, que desvenda a intervenção dos EUA no Brasil.